Não abandones os gnomos! Cego!
Não nos deixes sozinhos na montanha
Quem és tu cego?
O mais pequeno boneco do mundo!
Não queiras ir atrás dos duendes, eles são maus e matam!
Matam quando abrem a boca e vomitam as entranhas.
Mentem até com mentiras dos outros... matam com alfinetes enfiados no cérebro!
Bué de moca na caveira!
Espeta-lhe uma bufa no focinho, Ceguinho!
Faz de doninha e foge para o meio da serra, esses supérfluos arrastar-te-ão para o fundo pântano do lodo!
Atira uma pedra, apaga as pegadas, não te metas no meio do lodo escorregas e partes-te todo!
Morres infeliz, morres em guerra, morres precoce! Morres com tosse!
Vens ou ficas? Se fores, não ficas e se ficas não vais!
Voa nas nuvens, caminha feito uma águia; encosta-te a mim...
Pumba! Cai-lhe um Braço... coitado do ceguinho!
Eu sei que o veneno por vezes é bom, até a língua das mulheres o tem e nós continuamos a queres mais dessa doce morte reles!
Por aqui, no reino dos gnomos tá tudo chalado ainda pela força da luz do sol que nos abriu os olhos sobre o mundo e viu a mesquinhes dos supérfluos!
Ai que linda teia de aranha, estás a fazer ai!
Tremenda armadilha de sapos quentes dentro de uma panela a ferver!
Sai do buraco de neve negro, esse buraco malvado esconde a bolinha!
Esconde escorpiões que andam loucos para te favar uma canela com veneno!
A baleia voa solitária no meio do oceano, engole o ceguinho das pernas dormentes... Vais morrer filha da puta!
A temperatura desce à medida que escorregas no lodo!
Agarra-te à corda dos gnomos, não queiras um bate cu!
Não podes comer essas formigas vivas, só as mortas ambulantes, tremenda loba come tudo o que aparece!
Não caias no abismo! Ficaste pendurado entre duas verdades por um braço, o outro já perdeste, lembras-te?
Até o papadas grita! Se encontrar um cego morto, como lhe o corpo como um abutre louco!
As larvas te chuparão até o tutano do osso!
O inferno será demasiado bondoso comparado com a maldade desses vampiros.
Cava um buraco e enterra-te já!
A terra cá em cima tem um cheiro mais potente, tens os cogumelos e o pó das árvores!
E a ceninha dos gnomos...?
É criada dentro dos troncos altos das árvores, mas não das árvores mais altas! Porque as raízes destas cavam tão fundo que buscam a terra suja dos duendes!
Esse bando de cachorros sem bumbo? Que ladram do fundo do vale para os lobos da montanha? Dá-lhes luz e comida! O mal já se tornou rotina...
Se olhar agora para o outro lado vejo o deserto!
Esse lugar infinito de infinita morte onde os cães descalços se vão deitar num manto de uma mortalha negra!
As montanhas lá ao fundo são giras! alcançam o topo do mundo! mas é preciso andar de mosca!
Se escorregas vais parar ao fundo de peito aberto e eles vão ver que pensas diferente, e vais ouvir dizer que ficaste tolo!
Perderás os olhos filhados nas mamas... Bué de sexo!
As mamas da tentação!
Escondem duendes mafarricos e anoes de espírito!
Porque dizes mal de mim?
Putas para desenrascar os amigos, se for a pensar no próximo e ter amigos tudo se resume a desenrascar umas putas de umas cenas!
Mulheres malvadas que beijam um e comem os outros, eu prefiro as gnomas que dão o crix e tudo aos ceguinhos dos gnomos!
Pau! Cai-lhe o ultimo braço, só lhe resta as canelas para dar corda e bazar desse vale escuro de morte lenta!
Monta-te num foguete e foge de vez!
O ar da serra carrega conhecimentos dormentes e equilibrados!
Deita-te nas nuvens e explora os montes e vales do ser Humano!
Ps: desta vez os gnomos triparam definitivamente para os himalaias até para a semana! Amigos...